terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Choke Cocoi



Banda de Hardcore/Punk com influências de Thrash Metal, das Filipinas. Essa demo disponível no blog foi lançada no Brasil, pelo selo Meninas Hardcore! Não sei muito coisa sobre a banda, mas ela acabou (infelizmente). Mas ouçam que tenho certeza que vocês irão gostar!

Um grande abraço,
Kemy Senger.


Download da bagaça!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Nota

Por motivos de força maior, estamos passando por algumas dificuldades, e o blog ficou super parado um tempão. Mas fiquem tranquilxs, nós iremos voltar (promessa é divida)! Nos desculpem, por favor.

Saúde e anarquia!
Kemy Senger


Ps.: Te amo, Pricylinha! x3

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Entrevista Com o Força Ingovernável


A Força Ingovernável está mais forte do que nunca, mantendo sempre a sua visão libertária e a levando incansavelmente ao gueto. O som é um sim ao ideal anárquico e um convite à reflexão sobre o mundo capital, à política externa e interna (diga-se de passagem, podre) brasileira, e ao comportamento humano. Sua raiz de propagação sonora espalha -se pelo solo profundo das periferias e das quebradas, fertilizando as mentes , fazendo com que elas vejam que existe uma verdade incontestável e libertadora no chão escuro da sociedade...Uma verdade que fica camuflada, mas que por eles é mostrada,quando cantam e quando participam de projetos libertários que esclarecem e levam as histórias da realidade à uma população que já cansou de ser enganada, explorada.

Abaixo segue entrevista com eles.



01 - Como a banda surgiu?
A banda vem de varias formações a 1 formação surgiu entre amigos que militavam na ump (união do movimento punk)e com alguns que não militavam.Foi se articulando e montando a banda, alguns integrantes foram entrando depois de a banda já estar estruturada.Atualmente o Rodrigo é o mais antigo e único que está no força des de a primeira formação que não tinha muito a ver com a ideia de propagação de hoje. 02 - Quais são os materiais lançados até hoje?
Bom essa questão é bem delicada por que devemos muito aos camaradas, os materiais que temos são de formaçõesantigas e que não tinham muito a vê com a ideia da banda hoje em dia. São materiais muito ruins e mal gravadosTemos o cd 1 com a primeira formação e depois com uma outra formação gravamos para uma coletanea da FOSP 3 musicasessa gravação ficou pior que a 1. 03 - Como se dá a participação dos integrantes no meio político?
Somos militantes do sindicalismo revolucionario todos, é uma exigencia nossa já que somos uma banda anarcosindicalistamilitamos na FOSP/COB/AIT, em seções diferentes.Alem da militância sindical revolucionaria, levantamos a bandeira do MLB(movimento libertario brasileiro) que muita gente diz não existir e que seja uma coisa inventada da FOSP, lamentamos a falta de informação e ignorância das pessoas que falam issopois não conhecem a historia do anarquismo no brasil.Enfrentamos muito pré conceito de alguns "anarquistas", os mesmos nos compara como militantes do sindicalismo amarelo reformistasão desconhecedores do sindicalismo assim como do anarquismo falam de coisas que menos entendem e isso é muito ruim.Acho que os mesmos que nos criticam nunca pegaram uma letra nossa para ler o que falamos em nossas canções.
04 - Atualmente, uma questão bastante levantada no meio anarcopunk é a união entre anarcopunks e skins anarquistas (RASH's). Qual é a opinião de vocês a respeito dessa união? 1º que rash é uma união de skins marxistas/bolchevistas com "anarquistas" daí perguntamos como pode um anarquista militante ter uniãocom marxista?É água e éleo, não tem mistura.Depois vem a questão do skin no brasil, o que se vê atualmente é tudo baseado na europa, por aqui a coisa é diferente por que aqui começou diferentetipo na europa oi! é musica aqui no brasil é careca, daí do nada aparecem pessoas que se dizem oi! anarquista? Complicado.Entendemos que o que se vê atualmente é uma maré de pagança de pau apenas, tem especulador que fala em movimento damos risada disso pois os mesmos são muito infantis e acham que as coisas se dão dessa maneira.É lamentável em ver hoje em dia os punks juntos com skin mais isso só prova que esses "punks" não se importam com questões políticas para eles é muito fácil andar com skins por que não são contestadores de nada são apenas modistas roqueiros ou seguidores de tendências, o que torna o punk cada vez mais morto do nunca deixando o legado de que punk seja som rebiti e cabelo pintado.Particulamente achamos a cultua skin negativa no meio libertário por que é da cultura skin o uso da violência, o nacionalismo, a intolerancia, e são questões que batem de frente com os princípios anarquista, se lá fora dá certo, e têm skins realmente anarquistas e militantes é outra coisa. Aqui não é lá não, sobrevivemos lá, a nossa realidade é aqui. Se lá ocorre isso, não que dizer que aqui tambem tem que acontecer.Atualmente somos uma das poucas bandas anti oi! de são paulo e até do brasil, quase todo mundo agora anda junto com skin, toca junto.Lamentamos, e geralmente não participamos de sons punk, 1º por que achamos o punk atual muito apatico e ignorante tem informação mais não quer se informarsalvos algumas pessoas claro, e 2º por que atualmente onde se vai tem o modismo skin e seus jargões tipo estampado pra tudo que é lado antifa ouantifascista, porem os mesmos garotos que falam e estampa isso não sabem o que é fascismo tão pouco antifascismo.
05 - Qual é a posição dos integrantes em relação ao vegetarianismo/veganismo?
Questão pessoal, na banda existe vegetarianos de um bom tempo, assim como carnivoros e o respeito é bilateral.Não levantamos o vegetarianismo como bandeira de luta mais sim como uma questão pessoal, uma forma melhor de viver mais saudável assim como o naturismo, apoiamos a questão mais não queremos formar opinião de ninguém em relação a isso. 06 - O que vocês pensam sobre o movimento anarquista no Brasil em relação aos outros países? Existe uma boa aproximação ou deveriam estar mais próximos? O MLB (movimento libertario brasileiro) está em fase de reconstrução assim como a COB (confederação operária brasileira). Fomos muito feridos pela ditadura,e essa nos levou boa parte de nossos materiais assim como imóveis, acabou com organizações jornais e etc.Matou muitos camaradas e hoje em dia o movimento é de praticamente jovens devido a ditadura, e boa parte desses jovens são enganados ou bebem de fontesque rompem com os princípios anarquistas.Já em paises na europa por exemplo se tem um grande número de anarquistas, e muitos anarquistas mais velhos e de princípio, existem até comunidadesrurais anarquistas.Achamos que precisamos estreitar os nossos laços e tornar o movimento do brasil federado a IFA (Federação anarquista internacional).O primeiro passo foi dado aqui em são paulo com a fundação do CRA (comitê de relações anarquistas) já com essa finalidade de aproximar os grupos do brasil inteiro ate que possamos organizadamente desenvolver uma verdadeira federação de anarquistas.
Para terminar, falem um pouco sobre os projetos futuros da banda ou alguma outra coisa que queiram colocar que não foi dito nas respostas. Não temos muitos projetos pensamos apenas em caminhar com nossa luta na verdade, ultilizamos a música como ferramenta e propaganda de luta.Entedemos que a música desperta sentimentos com algo que se identifique, e tentamos chegar ao máximo nesse sentimento nas pessoas que ouvem.Queremos deixar claro que não nos assumimos apenas como banda e sim como um coletivo temos nossos meio de propaganda e agitação desse coletivo, que é o força,e a musica é como se fosse uma ferramenta de propaganda e agitação desse coletivo.Estamos para gravar finalmente e esperamos que no inicio de 2010 nosso material de áudio esteja circulando junto com nossos zines.Pretendemos organizar atividades para ajudar a COB e nessa luta fazer o que gostamos mais de fazer que é falar/tocar diretamente para classe trabalhadora. Grande abraço revolucionário a tod@s camaradas. Para contatos: auroraobrera@yahoo.com.br
Todas as questões foram respondidas por Rodrigo em concenso com os outros camaradas que compõe o força.



Edição: Priscylla Alves

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O MURO QUE GRITA




A intervenção urbana teve suas origens na Antiguidade Clássica, em Roma, quando cidadãos comuns escreviam com carvão ( chamado de grafite) nas construções arquitetônicas da cidade, particularmente nos muros e nas catacumbas, palavras de ordem contra as arbitrariedades da política e profetizações. O grafite moderno surgiu com o movimento contracultural de maio de 68, nas origens do movimento hip hop quando jovens do Bronx se utilizavam de tintas em spray para escrever desenhos artísticos e frases de protesto. Se alastrando pelo mundo, a intervenção urbana absorveu pessoas e criou vários em Amsterdã, Berlim, Paris e Londres artistas, como Jean-Michel Basquiat (que usava o pseudônimo de SAMO), Ori Hilal, Keith Haring e Kimmy Scharf. Eles faziam de edifícios e fábricas abandonadas o suporte de suas ações diretas. Seus trabalhos chegaram ao Brasil em 1983 na XVII Bienal de Arte de São Paulo. Aqui influenciaram com sua arte marginal nomes como Alex Vallair, Martuck e Zaidler , que começaram a desenvolver fora das grandes galerias trilhas visuais de questionamento político e de belas imagens. Em 1985 esses mesmos nomes divulgaram seus trabalhos na XVIII Bienal. A profetização e o protesto político abriram espaço para o questionamento contracultural, a manifestação apurou-se parindo novas técnicas como o stencil, a colagem, a aerografia, as instalações. A ação abre espaço para o debate público, livre, fora dos grandes e tendenciosos meios de comunicação direcionados para a massa. Política ou poética é a arte do povo que expressa a opinião da pessoa comum, nascida na periferia, marginalizada. Arte livre de qualquer censura, de mordaças, rápida e impactante. A seguir entrevista com Júnior Dish, interventor urbano situado em Goiânia.
Priscylla:Como você começou a trabalhar com intervenção urbana? [

Júnior Dish.:Desde os meus 16 anos, quando eu tive acesso a um curso de grafite que estava sendo realizado pela Secretaria da Juventude do Estado de Goiás. Eu já tinha vontade de fazer, desde muito cedo, sempre achei que a arte é marginal. Escrevia em tudo, sempre achei que a cidade inteira é um bloco de papel. Então comecei nesse curso de grafite não tendo idéia de nada e desenvolvi algumas coisas que nunca achei que seriam úteis.
Priscylla: Que tipo de coisas?
Júnior Dish: Acabei utilizando as técnicas que aprendi mais tarede na pixação e vandal art, escrever rápido com spray e canetão, a usar traços e linhas belas e suaves. Sempre procuro abordar temas que tenham a ver com frases ácidas, coesas e obscenas. Uso traços na imagem figurativa da mulher. Sempre procuro me lembrar de um traço que vi em alguma mulher...e depois passar ele pros meus desenhos, sempre a figura feminina como primeira pessoa, mulheres nuas, é claro.
Priscylla: E seus temas mais recorrentes?
Júnior Dish : Uso temas que sei que irão constranger os espectadores, palavrões e sempre o non-sense, política acho meio clichê. Mas eu ofendo e dou minha face para ser ofendida.

Priscylla: Você vai contra alguma corrente de intervenção urbana? Tem alguma coisa que te desagrada?
Júnior Dish: Desagrada o fato da demarcação de território que a pixação utiliza...Pra que isso ? Não somos cachorros...É uma panela filha da puta isso, a arte marginal te liberta disso, covê tem a liberdade de fazer o que quiser. Desde que não prejudique ou tampe o trabalho de um outro artista.

Priscylla: E qual sua impressão sobre a arte urbana?
Júnior Dish: A arte urbana é pra fora das grandes galerias...A arte é verdadeiramente marginal, é instinto, alma, atitude, e tudo o que ela pode ser...Não há cidade sem a arte urbana, e também o mesmo sem a cidade...então escreva o que quiser nas paredes dela...você já fez isso quando era criança, ou se não, já deu vontade de fazer, a arte urbana nada mais é do que um instinto guardado dentro de você, de dizer que tu existe! Então piche, escreva o que você tem vergonha de falar...escreva fora da sua casa, nas paredes da sua rua, ônibus, na escola, e escreva o que pensa sobre tudo...grite bem alto nos muros da cidade, e mostre o que a arte pode fazer com outras pessoas, sendo que já fez com você... O tornou Art!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

SALVADOR É O CARA




SALVADOR É O CARA.




Amigo meu, artista de Goiânia, o Salvador é um representante digno da arte de desenhar.


Formado em artes pela FAV-UFG, o cara manda muito bem mesmo.


Suas técnicas são diversas...aquarela, nanquim...


bom, aí vai um pouco do trampo dele




curtam e comentem!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

OLHANDO PARA




o olho nada nas profundezas oceânicas abissais

entre peixes fluorescentes e cristais de sais

seu cílio único ricocheteia e avisa

nadar e se refrescar é tudo que ele precisa

olho nada para o abismo do oceano

olho pinga suas lágrimas para abastecer o mar

olho perfura a água fluída para alívio encontrar

ela está lívida

deitada na cama

o olho se fecha

um nome ela chama.


POR PRISCYLLA

DOÑA MALDAD & GENERACION PERDIDA!


BANDA BOA...

depois conto a história deles pra vcs gente

to mals agora =) sejam felizes!

DOWNLOAD

CANTA!!!


a pastilha do grito

irá detonar sua garganta

canta

até o som chegar no alto

e arranhar o infinito

a pastilha do grito

vai virar caldo no céu da boca

deixa a pastilha derreter

deixa a água doce escorrer

pela sua rosada

escamada garganta

encara o frio da manhã

e canta.


POR PRISCYLLA

BULIMIA!!!!


Foi em meados de 1998 que Bianca e Berila se encontraram e tiveram uma conversa que revelou o desejo em comum de ter uma banda só de garotas. Ambas já tinham alguma experiência com bandas, inclusive só de garotas, mas estavam sem tocar na época. Juntas formavam uma boa estrutura, com Berila na bateria e Bianca na guitarra, mas sabiam que seria um desafio encontrar garotas dispostas a tocar punk rock e enfrentar o antiquado, porém inevitável, preconceito à emancipação feminina. Apesar disso, estavam dispostas a tentar. Pensando em quem aceitaria tal missão, Bianca chamou a amiga Silvia, que estava aprendendo as primeiras notas no baixo. Faltava apenas uma pessoa para completar o quarteto, e Iéri, amiga de Bianca, surgiu como a opção definitiva. Pronto! Estava formada a banda. BULIMIA - este foi o nome escolhido para a banda. O nome de uma doença que atinge tantas mulheres, obcecadas por um padrão de beleza ditado pela mídia, não podia ser melhor para uma banda, que luta justamente contra a cultura machista e patriarcal de nossa sociedade, que trata as mulheres como simples objeto, que deve seguir um padrão estereotipado de beleza para serem aceitas. Foi com essa idéia que Bianca escreveu o que mais tarde acabaria virando o hino da banda, uma música sobre mulheres que deixam de fazer o que querem por achar que é coisa de homem, a clássica "punk rock não é só pro seu namorado." Elas estavam empolgadas! Ensaiavam pelo menos duas ou três vezes por semana na garagem da casa da Berila. Silvia estava começando a faltar pelo fato de não ter horários compatíveis com os das outras garotas. Sem que dessem Naiana, que já havia tocado em outras bandas com Bianca, foi assumindo o baixo. Como já tinham seis músicas prontas, resolveram fazer uma gravação caseira para ter uma idéia do que estavam fazendo. Foi impossível esconder a satisfação e orgulho daquela gravação tão tosca! Elas não só tinham conseguido montar uma banda de garotas como tinham em suas mãos o fruto desse projeto. Foi na época em que o Misfits, uma banda de punk rock americana, veio se apresentar no Brasil, pela primeira vez, em julho de 1998. E como toda fã, Bianca se preparava para ir a São Paulo assistir o show, aproveitando a situação para levar em sua mochila algumas fitas com a tal gravação. Essas fitas foram entregues a um amigo de Campinas, um de Taubaté e outros de São Paulo capital sem muita pretensão, pois era apenas uma gravação caseira. Mas com isso, a banda começava a ficar conhecida por amigos mais distantes. Em Agosto de 98 elas entraram num estúdio para gravar uma demo com as 6 músicas prontas. A inexperiência impediu que o resultado fosse 100% satisfatório, mas como toda banda de punk rock, a preocupação não era se o som estava bom, e sim se era possível que as letras fossem entendidas. Nessa época, surgiu o convite para participar com duas músicas de uma coletânea de bandas femininas do Brasil, organizada pelas amigas das bandas feministas paulistas TPM e Dominatrix. O convite era irrecusável, já que a idéia era divulgar aquela gravação. Bulimia foi a primeira banda da coletânea, que acabou recebendo o nome de "punk rock não é só pro seu namorado" Em outubro de 98, o namorado da Bianca, Alvaro Dutra, resolve gravar 10 músicas, e ela entra em estúdio com ele participando tanto da gravação (tocando guitarra e cantando) quanto da produção. Isso deu a ela uma visão mais ampla de como trabalhar num estúdio, tanto pelo fato de Álvaro já ter alguma intimidade com estúdios por ter feito algumas outras gravações antes, como pelo descompromisso do trabalho, e pela amizade com o dono do estúdio. Com uma visão mais ampla de como conduzir uma banda, Bianca sugeriu que o Bulimia entrasse em estúdio para gravar 15 músicas e lançar um CD independente. Escolhendo o estúdio com o qual já tinha intimidade, tudo parecia simples: chegar, gravar e sair. Acontece que os horários disponíveis no estúdio não condiziam com os delas e isso acabou prejudicando a agilidade da gravação, que levou muito mais tempo do que o planejado devido as curtas sessões de gravação, que as vezes chegavam a uma hora por semana. Após gravar os instrumentos e vozes, passaram para a fase de mixagem e masterização. Mais uma vez, um imprevisto atrasaria ainda mais a produção: o estúdio estava mudando de lugar. Após alguns meses parados, Bianca e Alvaro retomam a produção dando os últimos retoques necessários ao disco. Nesta época, Bianca, Alvaro e Bruno Cavalcanti, juntaram seus projetos e fundaram o PROTONS, selo que teria como primeiro lançamento o cd "Se julgar incapaz foi o maior erro que cometeu", do Bulimia. Tudo pronto, o cd é enviado para a fábrica com a promessa de ser entregue em 10/02/2001. Para a tristeza de todos os envolvidos com a produção do cd, assim como com a banda, chega a notícia de um sério acidente, envolvendo Berila e o namorado (Bill). Após três dias desaparecidos, seus corpos foram encontrados numa cachoeira do Vale da Lua (Chapada dos Veadeiros). A notícia do afogamento do casal gerou muita tristeza, afinal, a banda perdeu não só uma amiga, mas a integrante que, junto a Bianca, fez a banda. Não havia muito sentido em continuar. Todos estavam muito abalados, e não se deram conta de que o cd que deveria chegar no dia 10 de fevereiro ainda não havia chegado. Ao ligar para o representante responsável pelo cd, a surpresa: o cd não estava pronto, e ainda não tinha previsão de ser entregue. Nisso, correram boatos de que o tal representante não estava trabalhando como deveria e já tinha causado problemas a outras pessoas. O desespero foi total ao se dar conta de que todo o dinheiro investido talvez estivesse perdido. Após muitos problemas, investigações e interurbanos, o cd finalmente fica pronto, no dia 15 de abril. Apesar da banda já não existir, o cd "Se julgar incapaz foi o maior erro que cometeu", que contém 15 das 16 músicas que a banda compôs, é um registro bem completo do que essas quatro garotas fizeram em sua curta carreira. Hoje: Ieri e Naiana estão envolvidas com suas vidas profissionais sem tempo para bandas. Bianca, além de trabalhar com a PROTONS, toca na banda Pulso.

Ps.: Texto retirado do myspace da banda.


DOWNLOAD: BULIMIA - SE JULGAR INCAPZ FOI O MAIOR ERRO QUE COMETEU

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Sobre as mulheres - Artigo de Viviane Mosé






O ser humano nasce pronto, mas incompleto. Essa incompletude se resolve na vida e nas relações sociais. Ser mulher, assim como ser homem, mais do que um fator biológico, é um fenômeno social. Não somente os papéis sociais, mas a própria subjetividade se compõe a partir de modelos que se fazem e desfazem de acordo com a época, a cultura, a idade, a necessidade.
O mal que a sociedade fez, a nós mulheres, assim como fez aos homens, foi a imposição de um único papel social, de um único modelo. Ao contrário dos gregos que, mesmo sendo bastante opressora com as mulheres, as representavam em papéis muito distintos, como a guerreira, a mãe, a esposa ciumenta, a mística, a sedutora, etc, nos foi dado um lugar restrito, confinado, sem opção, o lugar de santa, dona de casa, esposa casta, mãe. Mas e o lugar dos homens era um bom lugar?
O homem, mesmo ocupando o papel de opressor, também sofria a restrição de um papel social excessivamente rígido: homens não choram, são provedores da família, têm que ser viris, etc. E a luta das mulheres, ao contrário de ser contra os papéis sociais opressores, se tornou, em uma determinada perspectiva, contra os homens.
Ainda permanece nas lutas que travamos um ranço, uma reatividade, uma vingança, não somente contra os homens, mas contra a maternidade, os trabalhos domésticos, o cuidados com os filhos, a fragilidade, a sensibilidade, ou tudo que nos lembre aquilo que um dia fomos. E terminamos nos tornando um ser híbrido, que nasceu não de uma ação, mas de uma reação, um ser que nega a si mesmo, nega seu corpo, seus hormônios, suas lágrimas pré menstruais, e busca cada vez mais conquistar espaços sociais, honras, que nunca fizeram felizes aos homens e hoje oprime e apaga mulheres cada vez mais sozinhas e poderosas. Que percebem, tarde demais, devido ao limite de nosso relógio biológico, que não era nada daquilo que queriam.
Quem somos mulheres de hoje? Mulheres cada vez mais independentes, mas talvez excessivamente independentes, ou oprimidas pela independência. Por isso mulheres maravilhosas, incríveis, criativas, fantásticas, belas, mas sozinhas, aprisionadas por um plano, um projeto de vida construído em reação a opressão a que fomos submetidas. A hora agora nos exige um novo passo: não se trata mais de tomar um lugar, mas de criá-lo: qual o lugar de nossa diferença, qual o lugar que nos faz florescer? Precisamos construir um espaço que nos caiba e este espaço deve ser necessariamente complexo, como nosso corpo, nossa potencialidade. A mulher expande pra dentro, mas também explode pra fora em forma de broto, filho criação, invenção.


Viviane Mosé

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

sexta-feira, 31 de julho de 2009

SUORES!

há muitos anos antes
há muitos séculos atrás
homens já trabalhavam como animais
há muitos anos atrás, há milênios de antecedência
homens trabalhando com força e paciência
não reclamavam dor, não havia clemência
os grandes imperadores mergulhados na demência
há muitos anos antes, muitos séculos atrás
se trabalhava como nunca se trabalhou jamais
refinados eram os requintes de crueldade
dentro do coração de cada cidade
roma decantada, a paris iluminada
todas erguidas com gotas salgadasde suor
da força do homem melhor.

POr PRiscylla

@PATIA NO!!!


Integrantes: Johnny : baixo e voz, Julia: guitarra e voz, Ericksson: bateria, Luis: Guitarra
A idéia da Apatia No remonta a meados de 94, quando se realiza um zine com este nome.A idéia a princípio era tentar conscientizar as pessoas a respeito de problemas sociais existentes e de juntar propostas para se formar uma sociedade mais igualitária e justa, partindo da filosofia anarquista.Junto com o zine veio a idéia de criar um coletivo com o mesmo nome, e a banda. Então a idéia de criar a banda predominou sobre o zine ... E os ensaios começam em 96, com a vanda organizando o festival de hardcore da cidade por muitos anos.Em 97, sem nenhuma gravação, a banda passa por uma mudança de integrantes, e estabelece uam formação mais estável juntamente com mais duas pessoas de outra banda chamada L.s.I gravando uma demo caseira, independente no estilo "faça você mesmo", juntamente com outra banda chamada Renuencia, essa demo criou um selo :o Noseke Records.Em 98 tocaram em Medellin, na Colômbia juntamente com IRA, Rechazo, Polikarpas, Anti-Todo, Resistencia, assim gravaram o primeiro EP: "Fronteras".Na década seguinte, surgiram muitas oportunidades para o Apatia No,desde 2000 a banda viaja muito para outros países em turnê, fazendo shows e divulgando suas idéias anarquistas: Chile, Equador, México e até Europa puderam contar com shows do APatia. E assim a historia deles segue, sempre divulgando o anarquismo.
Próximos shows28 jul 2009 18:00 Saltillo Coahuila - Mexico Saltillo, Coahuila 31 jul 2009 17:30 Guadalajara - Mexico Guadalajara 1 ago 2009 15:30 Mexico - DF Mexico - DF

quinta-feira, 30 de julho de 2009

KAMIKATZE




A banda começou no outono de 2003. Antes disso, Tess e DieAnnaBandana tocaram juntas por um ano, conhecendo seus instrumentos e tentando entender a música por si próprias. Então Elvis se juntou à elas para tocar baixo e também uma outra garota chamada Anita Piss, que fazia alguns vocais no começo. Começaram compondo canções, e logo estavam fazendo shows ao vivo. Infelizmente Anita Piss saiu da banda e Elvis ficou também com a parte que cabia à ela nos vocais. No começo a banda se chamava DieAnnas, depois mudaram o nome para Kamikatze, para marcar o recomeço após a saída de Anita. Isto foi no verão de 2004. Depois da primeira demo lançada, tudo começou a acontecer muito rápido para elas. Fizeram muitos shows, inclusive uma tour em mais de dez cidades. Relançaram a demo como um décimo segundo EP. Em outubro de 2005, Elvis e DieAnnaBandana mudaram-se para Malmö, Tess Torner ficou em Estocolmo e as coisas ficaram um pouco complicadas. Mas depois de alguns meses, as coisas se ajustaram e começaram a trabalhar para o novo álbum. Elvis deixou a banda em 2007, o futuro é incerto mas elas continuam lutando.

Download de Knit and Trash

sexta-feira, 24 de julho de 2009

PLASMATICS!


Plasmatics é uma banda punk dos anos 70 da cena de Nova Iorque. Wendy, a vocalista, se suicidou em 1998 com 48 anos. Para quem ainda não conhece, publicamos a coletânea: "Put Your Love in Me: Love Songs for the Apocalypse".

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Pós-Guerra



A banda Pós-Guerra surgiu em abril de 1994, e durou por 10 anos. E por motivos de força maior teve seu trabalho encerrado em 2004. Agora em 2008, eles se reuniram novamente para continuar esse trabalho feito com tanto amor e sinceridade para a cultura punk.
Muitas coisas mudaram de 1994 para cá, mas não a essência e o caráter da banda, continuaram uma banda punk e sincera no que fazem. A Pós-Guerra é uma banda RAW PUNK da zona leste de São Paulo, subúrbio. A formação é a seguinte: Márcia (vocaos), Jaaka (guitarra), Felião (baixo) e Buti (batera).
PS.: Post adaptado do myspace da banda.

Myspace
Download "De Volta aos Malditos Buracos Suburbanos"

NUCLEAR FROST



Banda formada em março de 2007, em São Paulo, com a finalidade de resgatar um pouco do Hardcore/Crust 80's! Tem como influências principais, bandas como: Anti-Cimex, Svart Parad, Black Uniforms, Voivod, Discharge, etc. A banda conta com a seguinte formação: GABI CRUSTFORCE (vocaos), EDOOM NUCLEAR WINTER (baixo), TOM THRASHCRUST (bateria) e F(Ë)J(Ä)O PELIGRO (guitarra).
PS.: Post adaptado da comunidade do orkut.

Myspace

Download "Winter Bombs 83"

domingo, 26 de abril de 2009

LAS VULPES


Vulpes é o primeiro grupo de punk rock feminino da cidade de Barakaldo,
Espanha. Ficaram famosas a partir de 23 de abril de 1983 por aparecerem
interpretandoa a canção "Me gusta ser una zorra" no programa de
Televisão Espanhola "Caixa de ritmos", emitido em horário infantil.
Depois da polêmica se dissolveram, com apenas um single lançado.
Em 2005 se reuniram e voltaram ao estúdio o álbum "Me gusta ser". Uma
vez editado o álbum voltaram a se separar.

DOWNLOADJIIIIII

domingo, 19 de abril de 2009

Manifesto Coprófago


Manifesto Coprófago
O que entendemos por excremento? O sentido mais específico da palavra é a expulsão dos dejetos fecais de qualquer ser. A merda, as fezes, o cocô são nomes populares de tudo o que é classificado como resto de metabólito. Merda é sinônimo de fedor, de repulsa, asco, nojo, coisa maldita e malfeita.
Mas, por que essa ênfase nas características negativas da merda? Não possuiria ela um lado bom que a redimisse de todos os seus aspectos repulsivos? Sim, claro que sim. A merda é o adubo, a merda é a matéria orgânica que se colocada à raiz da árvore, alimenta a planta e a faz crescer e frutificar. A merda é o início do alimento e o final dele. A merda se alia ao chão para que a humanidade e as outras espécies não pereçam. Então o que classificamos como sujo e infecto é na verdade o que nos dá vida e energia.
E logo se a merda que é uma coisa renegada tem a sua (grande) fatia de participação na criação e na sobrevivência, tudo o que achamos que é essencial para a criação e para a sobrevivência tem a sua fatia de asco, de repulsivo, de fedor, de nojo. Tudo que o ser humano classifica como bom, como arte, como gostoso, como essencial para a vida e para a invenção tem o seu lado ruim, o seu lado manipulador, o seu lado merda. Desde que nascemos somos educados por uma família opressora, por um Estado opressor, por uma escola opressora e na maioria dos casos por uma religião opressora. Este é o nosso lado verdadeiramente merda e o q a sociedade define como merda na verdade pode ser prazeroso; o q ela diz ser supremo na verdade é grande merda. A sociedade é uma merda, tudo que ela produz é merda. Logo você ingere fala e ouve merda. Olhe ao seu redor, os meios de comunicação todos tentam passar um sistema fétido de idéias, algo de podre sempre está no ar, nos governos, na rede de saúde, no caráter das pessoas se esconde a verdadeira merda. A sociedade é merda e tudo que ela produz é grande merda. Logo você ingere, vê, ouve e fala merda. Quando nascemos somos obrigados pela sociedade a seguir padrões de comportamento que reprimem a merda. A merda e o chão. Mas verdadeiramente somos a merda. Tudo que somos devemos ao chão e à merda. Cultuar a merda é a forma mais caricata de ser feliz. Cultuemos a merda e o chão. Cultuemos as nossas mais intrínsecas origens. E a forma mais lógica de cultuarmos a merda é começarmos uma revolução social que nos faça refletir onde está escondida a verdadeira merda, o verdadeiro nojo, o verdadeiro asco: num nobre produto do metabolismo ou nas ações/construções sociais que nos cercam. Isso é a coprofagia. Essas são as bases do Manifesto Coprófago. Comamos a merda. Assimilemos a merda . Separemos a merda metabólito da merda humana, façamos uma reconstrução de valores. O que classificamos como merda hoje, que seja o big bang do amanhã e o que classificamos como bom hoje, como valor, como indispensável que seja enterrado, que seja despojado num buraco no chão.

Por Priscylla Alves

sexta-feira, 17 de abril de 2009

HOLY MOSES




Holy Moses, foi uma das primeiras bandas alemãs de speed/thrash metal. Iniciou sua carreira em 1970 e é ativa até hoje. E que conta com Sabina Classen fazendo vocal gutural. Raramente uma mulher faz esse tipo de vocal e ela foi uma das pioneiras no ramo. Ativista forte da cena Thrash, ela persevera há mais de dez anos com sua banda, que já foi alvo de muitos preconceitos, devido ao estilo mórbido, profundo e agressivo: "Incrivelmente nossa banda está aí há mais de vinte anos, o que significa que o Holy Moses foi condenado e criticado por mais de duas décadas, mas nós perseveramos", a vocalista orgulhosamente analisa e ainda acrescenta: "Vida é uma luta após a morte desde o primeiro momento. Algumas pessoas são sujeitadas à abusos, e violência desde a infância e experimentam a luta desde uma idade tenra, enquanto para outros isso começa mais tarde, mas não por isso é menos dramático. Essas considerações são tema de reflexão na letra da música
Agony of Death. A banda vai além e lança sua reflexão aos problemas psicológicos como depressão, suicídio e perda de memória. Confiram o som de Holy Moses, o dinossauro do Thrash.

Finished With the Dogs - 1987
Agony of Death - 2008

domingo, 12 de abril de 2009

A gênese de um novo mundo


A gênese de um novo mundo.

Por Mariana Ferreira Saraiva
A frase de Castells que entitula esse post se refere, por mais clichê que ela soe se vista a partir da imensa gama de frases feitas e iconoclásticas que a historiografia da ciência e os academicistas inauguram a todo o momento, a uma realidade marcada pelas tecnologias de informação e comunicação que, boas ou más, impactam todas as esferas da vida humana e geram, senão um novo mundo, um mundo, no mínimo diferente.
Práticas sociais, relações econômicas, culturais, institucionais, valorativas e até mesmo políticas se embaralham diante daquilo que Pierre Lévy chamou Cibercultura; uma forma cultural produzida socialmente, surgida das novas relações comunicacionais em rede, das relações sociais engendradas no Ciberespaço, da abertura do pólo emissor, da inversão do paradigma da comunicação um-todos para o todos-todos, do compartilhamento de arquivos em rede, da circulação cada vez mais veloz de informações, da imensa capacidade de armazenamento e circulação de dados na rede, entre outros.
Diante deste cenário, resumido nos parágrafos anteriores e, sem querer cair nas armadilhas da querela apocalípticos versus integrados, que não é prioridade neste post e que, definitivamente, não configura uma fuga em uma pretensa imparcialidade epistêmica, uma outra questão se mostra latente: o mundo está mudando e a proporção de tais mudanças cobra de toda a sociedade novas posturas. Junto com a Cibercultura surgem novas formas de sociabilidade. O fato é que Cibercultura ultrapassa a idéia de ser mais um simples conceito da modernidade. Ela se impôs e está longe de ser uma opção. Vivemos em um mundo onde o digital e o virtual se estabelecem e fortalecem seus sustentáculos de uma maneira nunca antes vista.
O que faz tal questão ser objeto de necessário estudo é, justamente, o fato de que a sociedade, em muitos aspectos, ainda se limita ao debate sobre o que esse formato cultural tem de bom ou de ruim, como se o mesmo fosse uma opção passível de ser alterada ou anulada se assim quisermos. A verdade é que não é preciso muito para concluir que o movimento cibercultural é tanto um produto social quanto um produtor de mudanças. Para constatar tais mudanças basta observar a guerra entre grandes gravadoras da indústria fonográfica e os internautas que se deliciam com downloads de discos inteiros na rede e, com isso, vão constituíndo uma cultura do grátis que mina aos poucos a cultura do pago. E essa realidade é produzida. Sobre isso, Castells bem disse: Os sistemas tecnológicos são realmente produzidos. A produção social é estruturada culturalmente. A Internet não é exceção. (CASTELLS, 2003, p.34).
O problema está posto. É hora de pensar a cibercultura encarando-a de frente, considerando sua força implacável, suas implicações nas muitas esferas sociais, suas contradições, problemas e potencialidades. É hora de entender tal fenômeno sem mitificá-lo ou enquadrá-lo em velhos padrões e abordagens. Enquanto cultura recombinante, há que se encará-la por uma ótica aberta à recombinação. Buscar formas de adaptação à essa realidade não totalitária não é, necessariamente, filiar-se a ela, mas sim reconhecê-la pois, mesmo que a rede não seja uma realidade onde todos têm o acesso, ela influencia de forma incalculável todas as pessoas. É preciso abandonar o medo e encarar o novo, pois ele já está aí.
Buscar soluções para os efeitos colaterais da Cibercultura, pensar como atua e até mesmo se deve, ou não, atuar a jurisdição nessa esfera; como se pode conviver com ela e como fazer o melhor uso possível desse espaço, reconhecendo seus paradoxos, potencialidades e trajetória; como ela pode se relacionar com as esferas econômica e políticas tradicionais são premissas para que possamos, se não alcançar, ao menos nos aproximar da lógica real e recombinante que comanda suas engrenagens.
Para saber mais sobre a cibercultura é só visitar este outro blog que a Mariana Saraiva colabora:
http://construindoacibercultura.wordpress.com/

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Viviane Mosé



Ultimamente ando apaixonada por essa pessoa. Engraçado como; um poeta, uma banda, um escritor, alguém que nem saiba da sua existencia pode fazer tanta diferença na sua vida! Quero compartilhar isso com vocês, amig@s. Quero compartilhar o orgasmo que estou tendo pela Viviane Mosé! Ela me despertou um lado meu que eu não conhecia... um lado poeta (?). Ela coloca em seus poemas coisas que eu penso, isso não acontece só com ela, claro. Mas eu estou encantada até agora. Ela me contagiou.

Kemy Senger


Quem é Viviane Mosé?
É capixaba e vive no Rio desde 1992. É psicóloga e psicanalista, especialista em “Elaboração e implementação de políticas públicas” pela Universidade Federal do Espírito Santo. Mestra e doutora em filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É autora do livro Stela do Patrocínio -Reino dos bichos e dos animais é o meu nome, publicado pela Azougue Editorial e indicado ao prêmio Jabuti de 2002, na categoria psicologia e educação. Organizou, junto com Chaim Katz e Daniel Kupermam o livro Beleza, feiúra e psicanálise (Contracapa, 2004). Participou da coletânea de artigos filosóficos, Assim Falou Nietzsche (Sette Letras, UFOP, 1999). Publicou em 2005, sua tese de doutorado, Nietzsche e a grande política da linguagem, pela editora Civilização Brasileira. Escreveu e apresentou, em 2005 e 2006, o quadro Ser ou não ser, no Fantástisco, onde trazia temas de filosofia para uma linguagem cotidiana.

Como poeta, publicou seu primeiro livro individual em Vitória, ES, Escritos, (Ímã e UFES, 1990). Publicou, no Rio, Toda Palavra, (1997), e Pensamento Chão ( 2001), ambos reeditados pela Record em 2006 e 2007. E Desato (Record, 2006). Participou em 1999 do livro Imagem Escrita (Graal, 1999), coletânea de artistas plásticos e poetas, em parceria com o artista plástico Daniel Senise. Seus poemas foram tema da Coleção Palavra, de estilistas de Oestudio Costura, que desfilou no Fashion Rio de 2003. É autora dos textos poéticos da personagem Camila no filme Nome Próprio de Murilo Salles, (2008). Tem alguns de seus poemas musicados, é parceira da cantora Mart’nália em duas músicas, “Contradição” e “Você não me balança mais”, que foram gravadas por ela e por Emílio Santiago, em seu último disco.
Participou de diversos eventos de poesia como a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, Feira do Livro de Fortaleza, Feira do Livro de Porto Alegre, Festival de Inverno de Ouro Preto, Festival de Teatro de São José do Rio Preto, Rio Cena Contemporânea, Festival Carioca de Poesia, Bienal Internacional de poesia de Brasília, entre outros.

Veja:
Vida Tempo
Espírito Santo
Site

sábado, 4 de abril de 2009

Detestation


O destestation foi formado por volta de 1995 e terminou suas atividades em 1998. O som é uma combinação de vocais femininos agressivos, bateria bem amarradinha, guitarras complexas e poderosas linhas de baixo. Suas letras são uma crítica politica à vida e à cena punk. Tocaram muito pelos Estados Unidos e Europa. Lançaram muitos eps e splits além de numerosas aparições em compilações. Os membros já estiveram em bandas como Hellshock, Resist, Defiance, Masskontroll, Atrocious Madness, Cut-Throat, War Machine, Deprived, Starved and Delirious, Suicide Blitz, Endrophobia, Murder Disco X, Final Massakre, Cluster Bomb Unit, Severed Head of State, Assassinate, Yankee Wuss, Riot Cop, Epidemia, A Mess, Resolve, Question, e Faggot.]



segunda-feira, 16 de março de 2009

GRINDWEH


"Ultra Brutal Intelligent Aggro MundArt Grind Noise", assim que elas se definem! A banda é da Suiça, que conta com três mulheres que diga-se de passagem, muito lindas e que provam que pode-se tocar de salto alto um som de peso sem perder a elegância!
As integrantes são: Huärälärm, Rosa e Weisses Rauschen.

MYSPACE

Demo

sexta-feira, 13 de março de 2009

PIADA DAS MULHERES!

O dia internacional das mulheres é uma piada! Quando olho para essa data no calendário sinto vontade de rir. A proposta é bem poética, romântica, idealista, sei lá, piegas. Uns dizem que o dia foi instituído a partir de uma revolta em Nova Iorque, quando um grupo de operárias da indústria têxtil, revoltadas pela sua condição de exploradas, resolveram manifestar-se e foram queimadas vivas em represália. Isso, no ano de 1857 no dia correspondente ao feriado. Aí a ONU institui o feriado INTERNACIONAL, vejam a relevância da coisa. O mundo todo comemora. E todo ano eu escuto a infame piadinha : “Sabe por que tem o dia internacional da mulher? Por que o dos homens é o resto do ano.” E pior que a piada tem sim a sua dose cavalar de verdade. Eu me olho todos os dias no espelho consciente do pouco que faço pela minha condição de gênero feminino. Consciente que há várias outras como eu , que se deixam queimar vivas todos os dias. Patriarcalismo. Que nomezinho que me dá asco, viu? Calças compridas comandando um mundo que ficou podre e nojento, estamos no ápice do gráfico “porco x nojento” por culpa dessas relações de supremacia masculina. Em todos, todos os lugares. O ser humano do gênero masculino cometeu e ainda comete zilhões de atrocidades impunemente, deliberadamente, pelo seu espírito belicoso. Indiscutivelmente a mulher inventou a agricultura enterrando sementes no chão enquanto cuidava da prole e o homem saia para caçar, querendo carne fresca. Observem o quão diferentes eram os papéis: a mulher estabeleceu as primeiras técnicas de cultivo de alimentos saudáveis e orgânicos enquanto que o homem deu o primeiro passo para a existência do Especismo, que além de outras coisas envolve a matança indiscriminada dos animais para o próprio consumo. E hoje o que temos? Vacas-loucas, animais testados nos laboratórios de cosmetologia avançada, gripe do frango, métodos cruéis de abate, rodeios indiscriminados, por falar nisso você já viu um filme que se chama “A CARNE É FRACA?” Dá uma olhadinha e me fala depois se tudo isso não começou com uma caçada? Feita por quem? Por uma mulher? Fala sério, ela tava na caverna fritando no brotinho nascendo duma coisinha que ela cuspiu no chão e passou o pé por cima. Patriarcalismo, palavrinha irritante. Fico me perguntando uma coisa só: Se o fundador da Igreja Católica Apostólica Romana tivesse sido mulher, tantas seriam queimadas? Viveriam reclusas, sem poder se informar, num estado de coisificação tão grande que eram alvo de acordos comerciais matrimoniais entre famílias? Seriam condenadas bruxas? Pa-tri-a-car-lis-mo. Nojento falar isso. É como ser forçada pelo namorado a engolir a porra dele, já viu isso? Uma certa relação de superioridade que seu namorado transpira gestualmente quando segura sua cabeça empurrando-a com força num ato que deveria ser digamos mais imparcial. Mas isso daí é o de menos. Penso que até pouco tempo atrás uma algema nos prendia nos pés do papai e depois nos pés do marido. Culto ao corpo, silicone, desgraças ambientais, holocaustos em nome da guerra, me conta quantas mulheres existem num batalhão ? Rainha do lar. Meninas, na minha escola, isso foi há pouco tempo, na década de oitenta, a gente decorava um versinho que dizia assim: “ o papai é o homem da casa e a mamãe é a rainha do lar” a gente decorava isso na escolinha. Era uma coisa difícil de engolir, porque minha mãe então era pior do que rei medieval em cruzada: ficava fora do reino quase que a vida inteira na guerra contemporânea pelo famoso salário no fim do mês pra sustentar as meninas dela. Antes mesmo da existência do Capitalismo as relações entre homem e mulher já eram de extrema humilhação para as rachas. O macho impunha tudo pela força, só mudou a origem dessa força, antes era a do muque, hoje a do dinheiro e do muque. Não se esqueçam da violência contra a mulher em todas as suas modalidades: sexual, financeira , ideológica. Quem será que inventou o estupro? Acha que foi uma mulher? Han, sei não. Tente estabelecer uma relação da situação mundial seja ela política, seja medindo o índice de IDH de todos os países, a fome , a miséria, com a supremacia do homem no poder. Olhe ao seu redor: quantos cargos importantes são ocupados por mulheres? Olhe o seu salário, menor do que o de um homem. Olhe o machismo flamejante que vem de todos os lados e que reprime nosso comportamento sexual. Olhe tudo isso e me diga : se a sociedade fosse Matriarcal ela estaria tão fadada à essa podridão , a esse esfacelamento? Pergunte aos políticos que estão no poder (a maioria homens por sinal). Os questione e se questione: Você conseguiria fazer melhor? Tenho certeza que Nós conseguiríamos fazer melhor!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Nota de esclarecimento!

Olá, amig@s! Tudo certinho?
Eu (Kemy) e a Pri, queremos pedir desculpas por termos ficado ausentes e não termos feito o post do dia das mulheres e entre outros como prometemos! Mas ainda vai rolar :)
O que aconteceu é que eu estou doente e a Pri estava com o PC estragado, mas se tudo der certo amanhã mesmo voltamos com força total.
Abraço a tod@s!

domingo, 8 de março de 2009

Makiladoras




Na cidade de Hoogeveen o local onde se reuniam os jovens foi transformado em um centro cultural. Devido a esse fato a cena metal, hardcore e punk passou a ensaiar em uma adega. Uma dessas bandas era a Venderz of Smut . Eles eram uma banda de punk sujo e de protesto que surpreendeu com sua música de qualidade. Assim que eles começaram a lcançar seu grande futuro, o destino quis o contrário: na primavera de 1999 eles perderam seu guitarrista/vocalista para o cristianismo. Os outros três: Rick, Dennis e Michel se recusaram a serem salvos, a não ser pelo Barman. Quando eles não estavam bebendo no Aolde Heerd ou no Lijst eles tocavam.
Enquanto isso, no início de 1999 na cidade de Groningen algumas pessoas abandonavam os bairros que moravam. Um membro do parlamento chegou a assumir os cuidados da localidade, mas nem essa atitude conseguiu frear a criminalidade. Cada vez mais pessoas abandonavam essa área, arrumando seus moicanos e pegando a estrada para ver apresentações de hardcore. Especialmente em uma cidade próxima chamada Hoogeveen.Uma dessas pessoas habitantes de Groningen que estavam saindo fora, era Eva, uma garota inocente. Eva nesses dias de fuga estava tremendamente feliz por poder sair pra se divertir. Pois no final de 1998 ela deixou sua velha banda, a NoID. Depois disso ela passava seus dias solitários em casa e só cantava no chuveiro. Oh, como ela ansiava pela volta do calor e do prazer da música em sua vida… Uma vez em Hoogeveen o calor certamente estaria lá. Os punks de Hoogeveen e Groningen têm uma boa relação e quando o tempo permite eles visitam uns aos outros em suas cidades para beber nos bares. Algumas vezes o entrosamento é tanto, que até as bandas tocam juntas.Por isso os Venderz of Smut e os NoId não eram estranhos uns aos outros.Nesse clima amistoso é que Eva chega em Hoogeveen e encontra o pessoal da Venderz of Smut. Depois de duas horas trocando idéias com um dos integrantes da Venderz, o Rick, Eva levou mais uma hora para analisar as possibilidades de formação de uma nova banda…chamada Makiladoras.Toc Toc!esculpem leitores, alguem está batendo na minha porta nesse exato momento! Oh meu deus!! É a polícia punk!!! Toc toc…
- Uma noite fudida de boa pra vocês, Polícia punk na área! Você é a Eva não é? Tem permissão para desperdiçar o tempo das pessoas?
- Uma perda de tempo?
- Então não há permissão, está certo? Como você deve saber, o parágrafo 1 da Grande Lei punk diz que o punk tem que ser alto rápido e curto e toda essa sua conversa não é nada disso. E não vamos nos esquecer das promessas vãs!
- Mas eu apenas comecei, só estou montando uma nova banda com o RICK.
- Sim e pelo amor da prevenção da Chatice, não deixaremos você terminar. Então responda as nossas perguntas agora, ou cortaremos todos os seus dreads, iclusive o azul!
- Por favor, o azul não! O que você quer saber?
- Em julho de 1999 você começou a cantar para a banda que mais tarde você chamou de Makiladoras. Se você começou no verão de 1999 por que demorou até abril de 2000 pra fazer sua primeira apresentação? Você tem certeza que não tentou tocar coisas complicadas?
- Oh não, a gente não pensou nisso não. Só o nosso baterista Dennis que saiu em 1999 e isso custou a ele vários meses para voltar a tocar com a gente.
- Jura? E como você explica o cara de barba vermelha que tocou com você nas primeiras apresentações do Makiladoras?
- Barba Vermelha ? Sim é o Martijn ele veio tocar guitarra com a gente ao invés de tocar bateria no lugar do Dennis que saiu da banda e agora ninguém o vê mais e nem ouve falar dele.
- O que aconteceu ? Ele foi abduzido ou saiu para comprar cigarros?
- Não, depois de algum tempo tivemos essa conversa e decidimos tirá-lo da banda.
E tem muito mais, mas a história é muito longa, pergunte por ela se você quiser ir se fuder! Merda ! Mate! Morra! Destrua!
(Texto traduzido e adaptado do Myspace da banda)

MYSPACE
Makiladoras e Radio Bikini
In Eigen Hand

sexta-feira, 6 de março de 2009

Beyond Pink



Banda da Suécia formada só por meninas, com influências de: Gorilla Biscuits, Negative Approach, Skitkids, Walls of Jericho, Black Flag, entre outras. A formação atual é: Patricia (Bateria), Ida (Guitarra), Tijana (Vocal), Cajsa ( Também na guitarra) e Clara (Baixo/vocal). Não sei muita coisa sobre a banda, se alguém puder passar mais informações me mande um e-mail para: girlpowerunder@gmail.com

Cunt-Oh-Licious
Jedan Dva, Jebla Te Ja

Demonic Christ


Banda dos EUA de Black Metal, que começou em meados de 92. Conta com a líder, SATANIA (Danna Duffey), antiga integrante da banda Mythic. Em 1993 ela lançou sua primeira demo intitulada “Deceiving The Heavens”. Com o impacto sonoro a banda conseguiu um contrato com o selo alemão Moribund e acabou lançando o debut, “Punishment For Ignorance”. O Demonic Christ acabou fazendo uma grande turnê americana, e teve o prazer de ter uma de suas músicas na compilação "Awakening: Females in Extreme Music"!!!! A banda conta com músicos convidados como: Lord Sabathan: Baixo (Enthroned, Morbid Death, Dying Corpse, Slanesh e Proscriptor McGovern: Bateria (Absu). Banda absolutamente foda, agora baixem e ouçam a blasfemia no talo!

Punishment for Ignorance - 1995

Demonic Battle Metal - 1999

terça-feira, 3 de março de 2009

Haemorrhage



Banda de Death/Grind que inicialmente tinha o nome de Devourment, se iniciou em 1990 e ficou parada durante um tempo. Mas a foi como uma Fenix e renasceu das cinzas! A banda conta com uma guitarrista, Ana, representando nós mulheres! A formação atual dos cirurgiões é: Luisma (Guitarra e backing vocals), Ana (Guitarra), Ramom (Baixo), Lugubrious (Vocal) e Rojas (Bateria). O albúm que estou postando aqui é um clássico da banda o Morgue Sweet Home! Então baixem ai e escutem essa banda que é simplesmente foda!!!


CLIQUE AQUI AGORA, PORRA!

domingo, 1 de março de 2009

Fantasma de Agnes


Deixaram-na desaparecer aos poucos e, como uma estrela que já não existe, mas cujo brilho ainda amarga o desprezo dos cegos, Agnes fugiu para o abismo que se escondia sob o chão daquela casa. Agnes era uma ausência. Inspirava temor e compaixão a todos aquela sombra sem figura; sentia dentro de seus treze olhos uma solidão oblíqua e perplexa, uma queda infinita, um vazio. E tudo lhe parecia irremediavelmente cinza. Agnes transpirava pólvora, chorava enxofre. Nada poderia trazê-la de volta: estava escrito nas vísceras de todos os espelhos. Nem as vaias do silêncio, nem os tentáculos da culpa. Nada.
Em atividade desde outubro de 2001, o Fantasma de Agnes é formado por Érika Leão (voz), Marcelo Tannus (guitarra), Suindara (baixo) e Zé Junqueira (bateria). A banda tem se destacado rapidamente no rock de Goiânia por associar letras transtornadas, em sua maioria cantadas em português, a melodias ásperas e inovadoras, gerando uma atmosfera desconcertante. A banda funde vários estilos musicais como drum ’n’ bass, punk, gótico, sempre buscando uma nova linguagem. Suas principais influências são: Sonic Youth, Smiths, David Bowie, Black Sabbath, Refused, Def Tones, Moonspell, Radiohead, Exploited, Muse, Sister of Mercy e Smashing Pumpkins.
Apesar de seu pouco tempo de existência, a banda foi selecionada para abrir o segundo dia do Bananada 2002, um dos maiores festivais de rock independente do Brasil, onde lançou seu primeiro demo-cd com sete músicas.
(Escrito por Marcelo Tannus e Suindara).

Atualmente a banda está desfeita, mas ansiamos por uma volta o quanto antes do que houve de melhor no rock goiano!

LISA CHRIST SUPERSTAR


O Hard Rock rápido, com algumas pitadas de punk à la Black Flag .Tem uma influência indiscutível de Girschool. Então seria Lisa uma metaleirinha ou uma punkzinha? Eu diria que metade-metade. Ex viciada em drogas agora em recuperação, como pode-se perceber em algumas letras como "war machine". Alguns já classificaram os solos de guitarra da Lisa como "cheios de testosterona', mas eu acho particularmente esse tipo de classificação uma ofensa para nossa heroína do hard rock cujo somé de primeiríssima qualidade.Por que uma mulher que toca bem tem hormônios masculinos em excesso? Não senhor! Um viva aos grandes lábios de Lisa que entoam letras despretensiosas em tons não tão agudos e teen quanto digamos umas Crucified Barbaras da vida, e nem tão roucos e com resquícios de pigarro como a Donita do L7, é limpo e é o de uma mulherzinha feita do alto dos vinte anos que passam como um tufão na vida da gente.De origem judia, seu verdadeiro sobrenome é Cohen, não se esqueçam, então da nova stray edge do HardRock que enche nossos ouvidos com uma destreza enorme na guitarra.

LISA CHRIS SUPERSTAR - EP (2001)

Besthöven


Nascidos na década de 90 no Gama, uma das cidades satélites do DF, com a idéia de fazer barulho, surgiu Besthoven. O nome é uma tirada sarcástica relacionando a antimusicalidade da banda com o compositor clássico Beethoven.Com dezoito anos de caminhos bem percorridos no dbeat a banda marca sua história no punkgamanense como uma das principais da região gravando com várias bandas internacionais como Disclose (Japão), Trioxin 245 (Canadá) e tendo vários tributos em sua homenagem, Besthoven nas palavras do próprio vocalista, o Fofão, é uma banda "realista, descrente (...), como uma navalha retalhando um rosto" contando com a excelente atuação da baixista Adriana (vide kaos Klitoriano e também Terror Revolucionário), apreciem então abaixo Besthoven .


A LEI DO MAIS FRACO - LP

F.I.D. - Flagitious Idiosyncrasy In The Dilapidation


Banda só com mulheres do Japão que é simplismente fudida! Ano passado elas tocaram no Obscene Extreme Fest e dividiram o palco com bandas como: Cock and Ball Torture, Extreme Noise Terror, Agathocles, Discarga, Anal Penetration, Jesus Crost, entre outras! As integrantes da banda são: Kanako (Bass), Makiko (Vocals) e Tomoko (Drums), no momento elas estão sem guitarrista, alguem se prontifica? hehehe

DOWNLOAD AQUI E AGORA!