domingo, 26 de abril de 2009

LAS VULPES


Vulpes é o primeiro grupo de punk rock feminino da cidade de Barakaldo,
Espanha. Ficaram famosas a partir de 23 de abril de 1983 por aparecerem
interpretandoa a canção "Me gusta ser una zorra" no programa de
Televisão Espanhola "Caixa de ritmos", emitido em horário infantil.
Depois da polêmica se dissolveram, com apenas um single lançado.
Em 2005 se reuniram e voltaram ao estúdio o álbum "Me gusta ser". Uma
vez editado o álbum voltaram a se separar.

DOWNLOADJIIIIII

domingo, 19 de abril de 2009

Manifesto Coprófago


Manifesto Coprófago
O que entendemos por excremento? O sentido mais específico da palavra é a expulsão dos dejetos fecais de qualquer ser. A merda, as fezes, o cocô são nomes populares de tudo o que é classificado como resto de metabólito. Merda é sinônimo de fedor, de repulsa, asco, nojo, coisa maldita e malfeita.
Mas, por que essa ênfase nas características negativas da merda? Não possuiria ela um lado bom que a redimisse de todos os seus aspectos repulsivos? Sim, claro que sim. A merda é o adubo, a merda é a matéria orgânica que se colocada à raiz da árvore, alimenta a planta e a faz crescer e frutificar. A merda é o início do alimento e o final dele. A merda se alia ao chão para que a humanidade e as outras espécies não pereçam. Então o que classificamos como sujo e infecto é na verdade o que nos dá vida e energia.
E logo se a merda que é uma coisa renegada tem a sua (grande) fatia de participação na criação e na sobrevivência, tudo o que achamos que é essencial para a criação e para a sobrevivência tem a sua fatia de asco, de repulsivo, de fedor, de nojo. Tudo que o ser humano classifica como bom, como arte, como gostoso, como essencial para a vida e para a invenção tem o seu lado ruim, o seu lado manipulador, o seu lado merda. Desde que nascemos somos educados por uma família opressora, por um Estado opressor, por uma escola opressora e na maioria dos casos por uma religião opressora. Este é o nosso lado verdadeiramente merda e o q a sociedade define como merda na verdade pode ser prazeroso; o q ela diz ser supremo na verdade é grande merda. A sociedade é uma merda, tudo que ela produz é merda. Logo você ingere fala e ouve merda. Olhe ao seu redor, os meios de comunicação todos tentam passar um sistema fétido de idéias, algo de podre sempre está no ar, nos governos, na rede de saúde, no caráter das pessoas se esconde a verdadeira merda. A sociedade é merda e tudo que ela produz é grande merda. Logo você ingere, vê, ouve e fala merda. Quando nascemos somos obrigados pela sociedade a seguir padrões de comportamento que reprimem a merda. A merda e o chão. Mas verdadeiramente somos a merda. Tudo que somos devemos ao chão e à merda. Cultuar a merda é a forma mais caricata de ser feliz. Cultuemos a merda e o chão. Cultuemos as nossas mais intrínsecas origens. E a forma mais lógica de cultuarmos a merda é começarmos uma revolução social que nos faça refletir onde está escondida a verdadeira merda, o verdadeiro nojo, o verdadeiro asco: num nobre produto do metabolismo ou nas ações/construções sociais que nos cercam. Isso é a coprofagia. Essas são as bases do Manifesto Coprófago. Comamos a merda. Assimilemos a merda . Separemos a merda metabólito da merda humana, façamos uma reconstrução de valores. O que classificamos como merda hoje, que seja o big bang do amanhã e o que classificamos como bom hoje, como valor, como indispensável que seja enterrado, que seja despojado num buraco no chão.

Por Priscylla Alves

sexta-feira, 17 de abril de 2009

HOLY MOSES




Holy Moses, foi uma das primeiras bandas alemãs de speed/thrash metal. Iniciou sua carreira em 1970 e é ativa até hoje. E que conta com Sabina Classen fazendo vocal gutural. Raramente uma mulher faz esse tipo de vocal e ela foi uma das pioneiras no ramo. Ativista forte da cena Thrash, ela persevera há mais de dez anos com sua banda, que já foi alvo de muitos preconceitos, devido ao estilo mórbido, profundo e agressivo: "Incrivelmente nossa banda está aí há mais de vinte anos, o que significa que o Holy Moses foi condenado e criticado por mais de duas décadas, mas nós perseveramos", a vocalista orgulhosamente analisa e ainda acrescenta: "Vida é uma luta após a morte desde o primeiro momento. Algumas pessoas são sujeitadas à abusos, e violência desde a infância e experimentam a luta desde uma idade tenra, enquanto para outros isso começa mais tarde, mas não por isso é menos dramático. Essas considerações são tema de reflexão na letra da música
Agony of Death. A banda vai além e lança sua reflexão aos problemas psicológicos como depressão, suicídio e perda de memória. Confiram o som de Holy Moses, o dinossauro do Thrash.

Finished With the Dogs - 1987
Agony of Death - 2008

domingo, 12 de abril de 2009

A gênese de um novo mundo


A gênese de um novo mundo.

Por Mariana Ferreira Saraiva
A frase de Castells que entitula esse post se refere, por mais clichê que ela soe se vista a partir da imensa gama de frases feitas e iconoclásticas que a historiografia da ciência e os academicistas inauguram a todo o momento, a uma realidade marcada pelas tecnologias de informação e comunicação que, boas ou más, impactam todas as esferas da vida humana e geram, senão um novo mundo, um mundo, no mínimo diferente.
Práticas sociais, relações econômicas, culturais, institucionais, valorativas e até mesmo políticas se embaralham diante daquilo que Pierre Lévy chamou Cibercultura; uma forma cultural produzida socialmente, surgida das novas relações comunicacionais em rede, das relações sociais engendradas no Ciberespaço, da abertura do pólo emissor, da inversão do paradigma da comunicação um-todos para o todos-todos, do compartilhamento de arquivos em rede, da circulação cada vez mais veloz de informações, da imensa capacidade de armazenamento e circulação de dados na rede, entre outros.
Diante deste cenário, resumido nos parágrafos anteriores e, sem querer cair nas armadilhas da querela apocalípticos versus integrados, que não é prioridade neste post e que, definitivamente, não configura uma fuga em uma pretensa imparcialidade epistêmica, uma outra questão se mostra latente: o mundo está mudando e a proporção de tais mudanças cobra de toda a sociedade novas posturas. Junto com a Cibercultura surgem novas formas de sociabilidade. O fato é que Cibercultura ultrapassa a idéia de ser mais um simples conceito da modernidade. Ela se impôs e está longe de ser uma opção. Vivemos em um mundo onde o digital e o virtual se estabelecem e fortalecem seus sustentáculos de uma maneira nunca antes vista.
O que faz tal questão ser objeto de necessário estudo é, justamente, o fato de que a sociedade, em muitos aspectos, ainda se limita ao debate sobre o que esse formato cultural tem de bom ou de ruim, como se o mesmo fosse uma opção passível de ser alterada ou anulada se assim quisermos. A verdade é que não é preciso muito para concluir que o movimento cibercultural é tanto um produto social quanto um produtor de mudanças. Para constatar tais mudanças basta observar a guerra entre grandes gravadoras da indústria fonográfica e os internautas que se deliciam com downloads de discos inteiros na rede e, com isso, vão constituíndo uma cultura do grátis que mina aos poucos a cultura do pago. E essa realidade é produzida. Sobre isso, Castells bem disse: Os sistemas tecnológicos são realmente produzidos. A produção social é estruturada culturalmente. A Internet não é exceção. (CASTELLS, 2003, p.34).
O problema está posto. É hora de pensar a cibercultura encarando-a de frente, considerando sua força implacável, suas implicações nas muitas esferas sociais, suas contradições, problemas e potencialidades. É hora de entender tal fenômeno sem mitificá-lo ou enquadrá-lo em velhos padrões e abordagens. Enquanto cultura recombinante, há que se encará-la por uma ótica aberta à recombinação. Buscar formas de adaptação à essa realidade não totalitária não é, necessariamente, filiar-se a ela, mas sim reconhecê-la pois, mesmo que a rede não seja uma realidade onde todos têm o acesso, ela influencia de forma incalculável todas as pessoas. É preciso abandonar o medo e encarar o novo, pois ele já está aí.
Buscar soluções para os efeitos colaterais da Cibercultura, pensar como atua e até mesmo se deve, ou não, atuar a jurisdição nessa esfera; como se pode conviver com ela e como fazer o melhor uso possível desse espaço, reconhecendo seus paradoxos, potencialidades e trajetória; como ela pode se relacionar com as esferas econômica e políticas tradicionais são premissas para que possamos, se não alcançar, ao menos nos aproximar da lógica real e recombinante que comanda suas engrenagens.
Para saber mais sobre a cibercultura é só visitar este outro blog que a Mariana Saraiva colabora:
http://construindoacibercultura.wordpress.com/

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Viviane Mosé



Ultimamente ando apaixonada por essa pessoa. Engraçado como; um poeta, uma banda, um escritor, alguém que nem saiba da sua existencia pode fazer tanta diferença na sua vida! Quero compartilhar isso com vocês, amig@s. Quero compartilhar o orgasmo que estou tendo pela Viviane Mosé! Ela me despertou um lado meu que eu não conhecia... um lado poeta (?). Ela coloca em seus poemas coisas que eu penso, isso não acontece só com ela, claro. Mas eu estou encantada até agora. Ela me contagiou.

Kemy Senger


Quem é Viviane Mosé?
É capixaba e vive no Rio desde 1992. É psicóloga e psicanalista, especialista em “Elaboração e implementação de políticas públicas” pela Universidade Federal do Espírito Santo. Mestra e doutora em filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É autora do livro Stela do Patrocínio -Reino dos bichos e dos animais é o meu nome, publicado pela Azougue Editorial e indicado ao prêmio Jabuti de 2002, na categoria psicologia e educação. Organizou, junto com Chaim Katz e Daniel Kupermam o livro Beleza, feiúra e psicanálise (Contracapa, 2004). Participou da coletânea de artigos filosóficos, Assim Falou Nietzsche (Sette Letras, UFOP, 1999). Publicou em 2005, sua tese de doutorado, Nietzsche e a grande política da linguagem, pela editora Civilização Brasileira. Escreveu e apresentou, em 2005 e 2006, o quadro Ser ou não ser, no Fantástisco, onde trazia temas de filosofia para uma linguagem cotidiana.

Como poeta, publicou seu primeiro livro individual em Vitória, ES, Escritos, (Ímã e UFES, 1990). Publicou, no Rio, Toda Palavra, (1997), e Pensamento Chão ( 2001), ambos reeditados pela Record em 2006 e 2007. E Desato (Record, 2006). Participou em 1999 do livro Imagem Escrita (Graal, 1999), coletânea de artistas plásticos e poetas, em parceria com o artista plástico Daniel Senise. Seus poemas foram tema da Coleção Palavra, de estilistas de Oestudio Costura, que desfilou no Fashion Rio de 2003. É autora dos textos poéticos da personagem Camila no filme Nome Próprio de Murilo Salles, (2008). Tem alguns de seus poemas musicados, é parceira da cantora Mart’nália em duas músicas, “Contradição” e “Você não me balança mais”, que foram gravadas por ela e por Emílio Santiago, em seu último disco.
Participou de diversos eventos de poesia como a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, Feira do Livro de Fortaleza, Feira do Livro de Porto Alegre, Festival de Inverno de Ouro Preto, Festival de Teatro de São José do Rio Preto, Rio Cena Contemporânea, Festival Carioca de Poesia, Bienal Internacional de poesia de Brasília, entre outros.

Veja:
Vida Tempo
Espírito Santo
Site

sábado, 4 de abril de 2009

Detestation


O destestation foi formado por volta de 1995 e terminou suas atividades em 1998. O som é uma combinação de vocais femininos agressivos, bateria bem amarradinha, guitarras complexas e poderosas linhas de baixo. Suas letras são uma crítica politica à vida e à cena punk. Tocaram muito pelos Estados Unidos e Europa. Lançaram muitos eps e splits além de numerosas aparições em compilações. Os membros já estiveram em bandas como Hellshock, Resist, Defiance, Masskontroll, Atrocious Madness, Cut-Throat, War Machine, Deprived, Starved and Delirious, Suicide Blitz, Endrophobia, Murder Disco X, Final Massakre, Cluster Bomb Unit, Severed Head of State, Assassinate, Yankee Wuss, Riot Cop, Epidemia, A Mess, Resolve, Question, e Faggot.]