quinta-feira, 20 de agosto de 2009

OLHANDO PARA




o olho nada nas profundezas oceânicas abissais

entre peixes fluorescentes e cristais de sais

seu cílio único ricocheteia e avisa

nadar e se refrescar é tudo que ele precisa

olho nada para o abismo do oceano

olho pinga suas lágrimas para abastecer o mar

olho perfura a água fluída para alívio encontrar

ela está lívida

deitada na cama

o olho se fecha

um nome ela chama.


POR PRISCYLLA

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