quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Unidos pela síndrome do pânico
E não pela esquizofrenia
Unidos abraçados um ao outro
Como fazemos todo dia
Não vemos vultos não tomamos ritalina
Nossas mãos tremem, a gente dorme na esquina
Abraçados, sem beber nem cafeína
Unidos pela síndrome do pânico
Por um piscar de olhos mecânico
Por um tique nervoso satânico
Unidos pela síndrome do pânico
Me fure com seu prego antitetânico
Não vemos vultos não tomamos ritalina
Nossas mãos tremem, a gente dorme é na esquina
Unidos pela síndrome do pânico
Decidimos não tragar a nicotina
Nosso abraço tem um quê de ritual xamânico
Estamos delirando na esquina
Unidos pela síndrome do pânico
Desfilamos na avenida do arsênico
Deitamos do lado que não vem gente
Por que queremos um descanso endêmico
por priscylla alves
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